Sexta-feira Santa: Quando o Justo foi Condenado por Amor
Crônicas Cristãs

Sexta-feira Santa: Quando o Justo foi Condenado por Amor

Era noite em Jerusalém. O céu sabia o que estava por vir, mas os homens — muito ocupados em suas vaidades e jogos de poder — sem perceber estavam prestes a tocar no Santo dos santos.

Na sombra de uma oliveira, Judas Iscariotes apertava em sua mão um pequeno saco de moedas. Trinta. Brilhavam como se tivessem valor eterno, mas cada uma pesava como uma pedra em sua alma. Ele havia seguido Jesus por anos, ouvido Suas palavras, presenciado Seus milagres… e ainda assim, decidiu vendê-lo. Talvez por desilusão, talvez por ganância. Mas o fato é que foi Judas quem iniciou o caminho da cruz, entregando o Filho do Homem com um beijo. Um beijo que cheirava a prata e traição.

Enquanto isso, no palácio do sumo sacerdote, Caifás já havia decidido o desfecho. Não era um julgamento. Era uma encenação cuidadosamente montada. Ele rasgou suas vestes diante de Jesus — não por indignação santa, mas por encobrir seu medo de perder o poder. Como líder espiritual, deveria conduzir o povo à verdade. Em vez disso, conduziu o inocente à morte. Foi ele quem declarou: "É melhor que morra um só homem pelo povo..." (João 11:50). E com isso, selou a acusação religiosa contra o Messias.

Mas a história não parou aí. Quando Jesus foi levado diante de Pilatos, o governante romano hesitou. Não via culpa naquele homem. Porém, diante do clamor de uma multidão sedenta por sangue — uma multidão manipulada pelos próprios líderes religiosos — Pilatos lavou as mãos. E a multidão, com vozes uníssonas, gritou: “Crucifica-o!”

Foram eles, o povo, que selaram o destino nas ruas, escolhendo Barrabás, o criminoso, em vez do Cordeiro. O mesmo povo que dias antes havia gritado "Hosana", agora vociferava "Crucifica-o". O coração humano é volúvel. E, naquele dia, sua inconstância gritou mais alto que a razão.

Jesus perante o Sinédrio

Três personagens. Três atos.

Judas traiu. Caifás condenou. A multidão executou.

Mas nenhum deles tinha mais poder que a vontade de Deus. A cruz não foi um acidente — foi um plano eterno. Um plano que passou pelas mãos sujas dos homens para que o sangue do Justo limpasse os pecados do mundo.

E ainda hoje, em cada gesto de frieza, em cada silêncio cúmplice, em cada julgamento precipitado, nós também podemos nos tornar Judas, Caifás ou multidão.

A pergunta que ecoa é: quem sou eu nessa história?

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